quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Projeto ", Jorge o Amado! O Centenário de Jorge Amado 1912-2012


Idealizadoras do Projeto
Professora Lorenna Rodrigues de Novaes Sampaio
Professora Renata Nóbrega Fernandes
Professora Lidiane Nogueira
Professora Coordenadora da Biblioteca Maria Edvaneide Nunes Alves




                                                Gestora- Lucélia Lopes Ferreira da Costa
                                                          Professores e Alunos
                                               Professores idealizadores do projeto
Alunos Mestres de Cerimônia: Sandra 3º E, Pedro Kaio 3º B, Larissa 3º D, Tarcísio 3º A e Amanda 3º C





A Escola de Referência em Ensino Médio José caldas Cavalcanti cria espaços de debate para estudar e pesquisar o Projeto “Salve Jorge, O Amado!” festejando de forma educativa, artística e cultural o centenário de nascimento do escritor baiano.
    As professoras idealizadoras do projeto potencializam o estudo da história da vida e obras do escritor Jorge Amado, autor de vários clássicos da literatura brasileira, muitos transformados em novelas de sucesso na TV. Nas suas obras há um nítido retrato da sociedade do sul da Bahia, onde cultiva o cacau, o coronelismo, as questões familiares e a religião estão presentes de forma diversa, rica e bucólica. A influência das religiões originárias da África, trazidas e miscigenadas com o catolicismo é bem destacada no estilo literário das suas obras, demonstrando as riquezas geradas pelo cacau e o poder de algumas famílias e seus líderes, principalmente nas regiões de Ilhéus e Itabuna, hoje cidades desenvolvidas e com rico acervo histórico.
    Jorge Amado destaca-se também no contexto literário escrevendo a vida do povo de Salvador, principalmente os marinheiros “marajás” desbravadores dos mares, ou seja, pescadores, pessoas que vivem da economia da pesca nos mares na sua grande maioria negros descendentes de escravos que atravessaram o atlântico no período da escravidão.
    O escritor baiano na sua grandiosidade e originalidade histórica de um povo, sempre teve um pensamento fundamentado numa historiografia traçada no desejo de uma vida plena de liberdade e conquista nos direitos do cidadão brasileiro, escrevendo a história de uma nação que edifica a sua autonomia nos princípios de liberdade, solidariedade e fraternidade, desta forma, o amor a Amado se imortaliza no seu trabalho no Brasil e no mundo; escreveu tudo que pode-se revelar na alma do povo brasileiro: a política, o amor, o humor, as religiões, as paixões, o erotismo, a saga de desbravar os mares e seus encantos, enfim a alegria, a felicidade do povo brasileiro em destaque o Estado da Bahia onde nasceu em 1912/2012 em Centenário de Vida, Obras e pluralidade cultural.
    Portanto, a Escola de Referência em Ensino Médio José Caladas Cavalcanti, nesse mês de Agosto de 2012, debruçou-se na cultura do estudo para consolidar a ampliação de novos conhecimentos travando o debate na vida e obras do escritor que abriu caminhos no campo literário, elevando suas obras ao conhecimento internacional nos mais diversos idiomas.
    Morre o homem Jorge Amado, mas fica edificado o seu legado.
Gabriela, Cravo e Canela

                                                    
  Vinda do agreste, Gabriela chega a Ilhéus em 1925, em busca de trabalho. É levada do “mercado dos escravos”, lugar onde acampam os retirantes, pelo árabe Nacib. O dono do bar Vesúvio não atenta de imediato para a beleza da moça, escondida sob os trapos e a poeira do caminho. Não tarda, porém, a descobrir que ela tem a cor da canela e o cheiro do cravo. Em breve, todos os homens da cidade vão se render aos encantos de Gabriela.
     Ela assume a cozinha do bar, e o Vesúvio ferve por conta do tempero e da presença inebriante de Gabriela. Apaixonado, o ciumento Nacib decide que o melhor é se casar. Gabriela passa a ter obrigações que não combinam com seu espírito livre e rústico. No entanto, não se deixa subjugar. Nacib a flagra na cama com Tonico Bastos e manda anular o casamento. Mas Gabriela ainda voltará a ser sua cozinheira e a freqüentar sua cama.
     Gabriela, cravo e canela narra o caso de amor entre o árabe Nacib e a sertaneja Gabriela e compõe uma crônica do período áureo do cacau na região de Ilhéus. Além do quadro de costumes, o livro descreve alterações profundas na vida social da Bahia dos anos 1920: a abertura do porto aos grandes navios leva à ascensão do exportador carioca Mundinho Falcão e ao declínio dos coronéis, como Ramiro Bastos. É Gabriela quem personifica as transformações de uma sociedade patriarcal, arcaica e autoritária, convulsionada pelos sopros de renovação cultural, política e econômica.


Turma do 3º A ( apresentação de dança)







A Morte e a Morte de quincas Berro D'água

   

 A morte e a morte de Quincas Berro Dágua conta a história da dupla - talvez tripla - morte de Joaquim Soares da Cunha. Teria ele morrido de morte natural, no leito pobre de um cortiço da ladeira do Tabuão, ou embarcado para o outro mundo algumas horas depois, no mar da Bahia, onde sempre desejara ser sepultado? Ou teria partido antes, quando caiu na vida dissoluta da capital baiana?
     Para desgosto da família, Joaquim Soares da Cunha, o Quincas, decidira largar tudo. A certa altura da vida, deixara de ser funcionário exemplar, pai, esposo e cidadão de bem para se juntar à malandragem da cidade, tornando-se o “cachaceiro-mor”, o “rei dos vagabundos da Bahia”.
     Certo dia, amanheceu morto. Para o velório, os familiares tentam restaurar o respeito pelo falecido e o vestem com elegância. No caixão, porém, Quincas ostenta um sorriso maroto. Estaria mesmo morto?
     À noite, chegam os companheiros de farra: Curió, negro Pastinha, cabo Martim e Pé-de-Vento. Os amigos de boa vida, embalados pela cachaça, dão de beber ao defunto e levam Quincas para passear pelas ruas da cidade até a orla. Ali, junto de seus amigos e de sua amante, Quitéria do Olho Arregalado, Quincas Berro Dágua vai encontrar seu derradeiro destino.
     Texto enxuto e denso, poético e debochado, A morte e a morte de Quincas Berro Dágua é uma pequena obra-prima de Jorge Amado. Com construção e estilo primorosos, trata do conflito entre a ordem instituída e a liberdade da boemia.


 TURMA: 3° D (  Peça Teatral) 









                                                           Alunos  do 3º D no Estande

 Capitães da Areia

                                                      

 Os Capitães da Areia retrata a vida de jovens moradores de rua renegados pelo sistema e por todos. Sem opções de futuro, instalaram-se em um local abandonado, chamado por eles de trapiche. O trapiche, era um terreno coberto cheio de criancinhas, rato e poeira. O esconderijo perfeito para quem leva uma vida de furtos. Todos são menores abandonados e marginalizados que aterrorizam Salvador. As únicas pessoas que tem um relacionamento com esses garotos são o Padre José Pedro e uma mãe-de-santo. Apesar da pouca idade, os meninos são caçados pela polícia como adultos, sofrendo brutas crueldades. Jorge Amado, conta esse fato dividindo o livro em três partes: ‘‘Sob a lua, num velho trapiche’’, ‘’Noite da Grande Paz, da Grande Paz dos teus olhos’’ e ‘’Canção da Bahia, Canção da Liberdade’’. Este livro escrito por Jorge Amado, um dos rebeldes comunistas que elaborava críticas sem soluções em suas obras, tinha como objetivo derrubar a política da época e conscientizar o leitor das tragédias sofridas pelos personagens e vilipendiar os cidadão de classe média ou superior.
Capitães de Areia retrata a realidade de muitos moradores de rua, que ingressam no mundo da violência como único meio da sobrevivência, influência e vingança. O amor não é deixado para trás: o sentimento é envolvido no paradidático, simulando o romance entre Dora e Pedro Bala.

TURMA: 3° B (  Musical ) 


Alunos do 3º B no Estande

Peça Musical



 Tieta do Agreste
                                 
                                                   

Fogosa pastora de cabras e namoradora de homens, a adolescente Tieta é surrada pelo pai e expulsa de Santana do Agreste graças à delação de suas aventuras eróticas por parte da irmã mais velha, a pudica e reprimida Perpétua. Um quarto de século depois, rica quarentona, Tieta retorna em triunfo ao vilarejo, no interior da Bahia. Com dinheiro e influência política, ajuda a família e traz benefícios à comunidade, entre eles a luz elétrica.

Para os parentes e amigos de Agreste, Tieta enriqueceu no sul ao se casar com um industrial e comendador. Mas aos poucos o narrador vai plantando no leitor a dúvida, o descrédito, até revelar a história oculta da protagonista: Tieta se prostituíra e virara cafetina em São Paulo, razão de sua riqueza e de seu trânsito entre os poderosos. Nesse acerto de contas com o passado, ela acaba se envolvendo na acirrada disputa em torno do futuro do lugarejo.

Publicado em 1977, o romance foi adaptado com sucesso para a televisão e o cinema. A narrativa descontínua, feita de avanços, recuos e mudanças do ponto de vista, atesta a maturidade literária de Jorge Amado e mantém até hoje o impacto e o frescor.

Turma: 3º D 






 Dona Flor e seus dois maridos

                                                 

Jorge Amado, um nome maior da literatura contemporânea brasileira e mundial consegue, com Dona Flor e os seus Dois Maridos, uma crítica mordaz à sociedade brasileira, estreita em seus costumes e de anseios limitados. As aspirações de uma bela cozinheira e dos seus 'quituques', bem balançadas por um samba que ecoa entre as linhas, reflectem, de forma despudorada, as contradições de uma sociedade de vícios secretos e públicas virtudes. A jovem viúva Flor precisa de sexo - e sexo é aquilo que não terá - enquanto não se libertar da carga pesada que envolve as tramas da vizinhança e o conservadorismo vigente Para tal, só no Além, no inantigível, no impossível, consegue - assim já não é pecado - assim é só visão do amor - assumida pela realização do desejo através do marido morto e não do namorado vivo. A sociedade observa por detrás das cortinas, critica em segredinhos, comenta a todas as horas, nas ruas e na igreja, o sexo é entendido como tabu, como proibido até mesmo em pensamento, Dona Flor floresce. O prazer é o prazer da vida, do sexo, da boa comida, do sol sempre eterno que jorra sobre ela. A roda do destino deu uma segunda oportunidade a Flor. Devolveu-lhe o marido morto e, melhor, devolveu-o só para ela - não tem já de o partilhar com as inúmeras concorrentes que o levaram à morte, num Carnaval sem fim. O namorado vivo ajusta-se também à menina-criança na dança de roda que é Flor - a mulher que ama e respeita transforma-se na mulher que deseja - ele próprio cresce, transforma-se, evolui. Do homem sério ao Amante. O prazer - entendido por Dona Flor como realização da sua feminilidade, vai ter então de despontar. E é um milagre da criação.

Turma: 3º E



 Momento de Confraternização

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